Na entrevista a seguir, Rodrigo fala um pouco mais sobre a gravação de “20 Anos”, e comenta as diferenças entre ser uma banda independente hoje e há 20 anos. Amadurecimento, dinheiro e filhos são outros dos assuntos comentados pelo músico capixaba.
iG: Como surgiu a ideia para o DVD?
Rodrigo Lima: Queríamos registrar um show que fosse a cara da banda, para explicar melhor esses 20 anos. Escolhemos o Circo Voador porque é uma casa importante para a história do rock brasileiro, e a data 11 de novembro de 2011 pela mística da coisa. Além disso, queríamos gravar em apenas um show, não em dois ou três dias, como normalmente é feito.
Rodrigo Lima: Queríamos registrar um show que fosse a cara da banda, para explicar melhor esses 20 anos. Escolhemos o Circo Voador porque é uma casa importante para a história do rock brasileiro, e a data 11 de novembro de 2011 pela mística da coisa. Além disso, queríamos gravar em apenas um show, não em dois ou três dias, como normalmente é feito.
iG: E qual o motivo disso?
Rodrigo Lima: Nós perderíamos a mística da data, e gravar dois dias traria mais custos para a banda. Gravar tudo de uma vez só instigou a todos nós, tanto à banda como à equipe. Acho que ficou bem coerente com a realidade da banda no palco, e fez a gente ser mais criativo e intenso.
Rodrigo Lima: Nós perderíamos a mística da data, e gravar dois dias traria mais custos para a banda. Gravar tudo de uma vez só instigou a todos nós, tanto à banda como à equipe. Acho que ficou bem coerente com a realidade da banda no palco, e fez a gente ser mais criativo e intenso.
iG:Como vocês escolheram o repertório do DVD?
Rodrigo Lima: Abrimos para votação no nosso site, e o público escolheu um repertório bem legal, mas que deixava de lado músicas mais recentes. Tiramos algumas antigas e colocamos coisas que estão nos dois últimos álbuns e que não foram contempladas no outro DVD, o “MTV Apresenta Dead Fish”, de 2004.
Rodrigo Lima: Abrimos para votação no nosso site, e o público escolheu um repertório bem legal, mas que deixava de lado músicas mais recentes. Tiramos algumas antigas e colocamos coisas que estão nos dois últimos álbuns e que não foram contempladas no outro DVD, o “MTV Apresenta Dead Fish”, de 2004.
iG:O DVD conta com inéditas?
Rodrigo Lima: Íamos gravar três inéditas, mas as três tiveram alguns problemas de captação e acabaram não entrando no vídeo final. “Tijolo”, uma delas, tem um registro ao vivo que já está na Internet. É uma pena não colocar inéditas no DVD porque não mostramos o trabalho mais recente da banda, mas estamos para lançar um disco logo logo.
Rodrigo Lima: Íamos gravar três inéditas, mas as três tiveram alguns problemas de captação e acabaram não entrando no vídeo final. “Tijolo”, uma delas, tem um registro ao vivo que já está na Internet. É uma pena não colocar inéditas no DVD porque não mostramos o trabalho mais recente da banda, mas estamos para lançar um disco logo logo.
iG: Dá para adiantar mais alguns detalhes sobre esse disco?
Rodrigo Lima: Estamos produzindo por conta própria, e estamos no meio da produção. Deve sair em agosto ou setembro, provavelmente, e deve contar com as inéditas que não saíram no DVD.
Rodrigo Lima: Estamos produzindo por conta própria, e estamos no meio da produção. Deve sair em agosto ou setembro, provavelmente, e deve contar com as inéditas que não saíram no DVD.
iG: Vocês tiveram um começo independente, passaram por uma gravadora e voltaram a ser independentes. Hoje, com tecnologias diferentes, dá para produzir um trabalho bom no mesmo nível de um feito com uma gravadora?
Rodrigo Lima: A única coisa que eu vejo uma diferença grande é na hora da distribuição física. Uma gravadora tem um poder maior de alcance no Brasil. De resto, não. O artista hoje faz seu trabalho, divulga, coloca na Internet para download, vende pela Internet. Dá para fazer muita coisa bacana. Até mesmo na parte de produção. Só a tecnologia não basta, é preciso ter gente que entenda o som que você quer gravar. Mas isso não é difícil. Em todo canto aparecem produtores que sabem o que estão fazendo, e muita molecada está fazendo grandes discos por aí.
iG: Como é a questão de dinheiro dentro da banda?Rodrigo Lima: O Dead Fish hoje consegue pagar suas contas relativamente bem, sem ter desejos de uma mansão ou um iate. Fazendo uma média de quatro, cinco shows por mês e com o dinheiro de merchandising vendido pela Internet, dá para se manter bem, pagando o aluguel e saindo com os amigos no final de semana, ou, para os caras da banda que tem filhos, pagar o colégio no final do mês. Com R$ 3 mil, eu consigo viver hoje em dia. Acho que a gente não pode reclamar muito não. Pelo estilo de música que a gente faz, com a nossa postura, conseguir viver de música há dez anos é uma vitória.
iG: Você falou em filhos, e a banda está completando 20 anos agora. Como vocês lidam com o amadurecimento dentro da banda?
Rodrigo Lima: Antes, nós caíamos na estrada e ficávamos um, dois meses dentro de uma van e se divertia muito. Hoje, em parte é trabalho, mas em parte pode ser um martírio. Eu ainda não tenho filhos, mas acho que se tivesse um, ficaria complicadíssimo de passar tanto tempo na estrada. Considero o Alyand, nosso baixista, um herói por conseguir conciliar a banda e ser um pai presente na vida dos filhos.
Rodrigo Lima: Antes, nós caíamos na estrada e ficávamos um, dois meses dentro de uma van e se divertia muito. Hoje, em parte é trabalho, mas em parte pode ser um martírio. Eu ainda não tenho filhos, mas acho que se tivesse um, ficaria complicadíssimo de passar tanto tempo na estrada. Considero o Alyand, nosso baixista, um herói por conseguir conciliar a banda e ser um pai presente na vida dos filhos.
iG: O que mudou no som da banda ao longo dos 20 anos?
Rodrigo Lima: Além dos integrantes, acho que a banda nunca soou tão coesa. Ficar velho nunca foi tão bom. Podemos ter perdido um pouco da capacidade física, mas estamos musicalmente melhores. O Rodrigo que escrevia uma letra em 1991 não é o mesmo Rodrigo que escreve uma letra hoje em 2012.
Rodrigo Lima: Além dos integrantes, acho que a banda nunca soou tão coesa. Ficar velho nunca foi tão bom. Podemos ter perdido um pouco da capacidade física, mas estamos musicalmente melhores. O Rodrigo que escrevia uma letra em 1991 não é o mesmo Rodrigo que escreve uma letra hoje em 2012.
iG: Que balanço você faz da carreira de vocês ao longo dessa estrada toda?
Rodrigo Lima: Para nós, é difícil dar valor a coisas específicas na nossa jornada. Mas sei que, durante a maior parte da minha vida, estive dentro de uma banda, e essa banda é o Dead Fish. Ela é a minha escola, a minha universidade, a minha família e o meu trabalho.
Rodrigo Lima: Para nós, é difícil dar valor a coisas específicas na nossa jornada. Mas sei que, durante a maior parte da minha vida, estive dentro de uma banda, e essa banda é o Dead Fish. Ela é a minha escola, a minha universidade, a minha família e o meu trabalho.
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