Skate punk é um estilo de música, sub-gênero do punk rock, ligado à cultura do skate, utilizando comumente referências a ela tanto nos aspectos rítmicos quanto nos temáticos. Sua origem está ligada à marginalização e o estereótipo negativo associado aos skatistas no começo da década de 1980, nos Estados Unidos. O termo por vezes é utilizado como referência à certos aspecto do estilo alternativo de alguns skatistas, em geral a forma de se vestir para conseguirem realizar as manobras no skate.
Entre as bandas skate punk de destaque estão principalmente: 7 Seconds e Black Flag, mas também The Adolescents, Agent Orange, U.S. Bombs, Circle Jerks, Suicidal Tendencies, Minor Threat, Grinders, The Briefs, Bad Religion e também bandas nacionais como Gritando HC, Garotos Podres e Ratos de Porão.
O skate punk é utilizado com freqüência como fundo musical para ambientes de prática do skate e está diretamente relacionado com o punk rock californiano.
Uma das principais influências foi a revista estadunidense Thrasher que se tornou o principal veículo da informação no meio, além dos inúmeros fanzines, estes nem tão divulgados ao redor do mundo.
No Brasil, as primeiras bandas de skate punk foram o Grinders, o Pakdermes e o Necrópole. Dessa primeira leva, a banda que se destacou foi o Grinders, que participou da coletânea Ataque Sonoro em 1985, lançou um álbum homônimo em 1987 e participou da coletânea Independência ou Morte! em 1989, a banda se reuniu recentemente e toca até hoje. Outra banda que merece ser citada é o Sindrome de Down?, que lançou o álbum Carpe Diem em 1990.
O skate punk possui uma certa semelhança com o hardcore, sendo mais rápido que o punk rock tradicional. A diferença entre o skate punk e o hardcore é que o primeiro geralmente possui letras mais "animadas" enquanto o segundo é mais agressivo.
A maioria das musicas skate punk estão presentes no Tony Hawk's.
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